terça-feira, 3 de março de 2009

Sociedade de consumo: relações conjugais

Pois parece que os “táxi” tinham razão com o mastigar e deitar fora, se demora.Consumimos tudo com tanta ânsia que rapidamente lhe perdemos o sabor, mesmo que ele lá continue. Deveríamos rever a forma do desejo e não o seu objecto. Vejamos os casais que ainda estão juntos tipo os nossos pais (não todos claro), o social evoluiu e diz-nos que agora temos mais poder de escolha já não há tanta repressão, assim parece, a psicologia diz o mesmo culpando ao mesmo tempo o inconsciente, que também podem ser os nossos pais. A filosofia está fora de moda (será culpa dela ou da moda? ); mas porque as coisas tendem a piorar e não a melhorar com tanta sabedoria e conhecimento? as coisas evoluem, mas o cancro também e não é nada positivo.
Ouvi dizer- estive 3 anos e meio casado mas não deu!!!! É possível nada é eterno, mas precisamente por isso devemos eternizar as coisas e não torna-las numa chiclete imediata. Consumimos relações, pessoas na fúria do momento para que não acabe, para depois justificar o seu fim com uma nova pastilha que ainda por cima é elástica, uma chiclete. Se calhar temos de arranjar uma pastilha sem açúcar, para que lhe vamos reconstituindo sabor, e não ao contrário. “ os gift dizem- “ ok do you want something simple”mas simple o que quererá dizer? Consumo imediato ou eternização desse consumo. Entre muitos outros que querem que a culpa seja apenas um stress pos traumático localizado, sei lá talvez queiramos na contradição pura dos termos, ser uma mera maquina para depois dizermos que possuímos o livre arbítrio como escolha livre, sei lá! Comamos mais uma pastilha e deixemos o próximo dia decidir por nós, já que dele não queremos que nos chateie. Enfim viva o avanço tecnológico casemos por e-mail, façamos sexo a mastigar pastilha, amemos a prazo que assim ninguém sofre, pois ninguém está la para sofrer. Já agora sejam felizes